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Crianças se cumprimentando por meio de comunicação funcional

Comunicação funcional: por que ela é importante para o bem-estar?

A dificuldade em estabelecer uma comunicação funcional é comum em crianças no Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Isso porque o autismo reduz as oportunidades de aprendizagem e, muitas vezes, um dos sinais mais evidentes de que existe um atraso no desenvolvimento da criança é, justamente, a falta de comunicação verbal.

Em particular, para pais, pessoas cuidadoras e profissionais da saúde, compreender a importância da comunicação funcional pode ser um divisor de águas, especialmente ao lidar com desafios específicos como as barreiras de interação e comunicação social no TEA.

Assim, a busca por profissionais e estratégias que vão auxiliar nesse desenvolvimento da fala infantil, é uma ação constante em famílias atípicas que estão procurando estratégias para uma comunicação eficiente na rotina.

Para ajudar você a entender mais sobre a comunicação funcional, sua importância no dia a dia de pessoas autistas e algumas dicas e práticas essenciais, criamos este artigo. Continue a leitura para aprender ainda mais sobre o assunto!

O que é comunicação funcional?

A comunicação funcional vai além da simples troca de palavras. Ela envolve a capacidade de expressar pensamentos, desejos e necessidades de maneira eficaz, promovendo a compreensão mútua.

Em um contexto mais amplo, abrange tanto a comunicação verbal quanto a não verbal, incluindo gestos, expressões faciais e linguagem corporal. Isso porque, não é possível desenvolver uma comunicação verbal sem que, antes, a criança tenha compreendido a função dos atos comunicativos.

Ou seja, sem que antes ela seja ensinada que existem alguns pré-requisitos para se comunicar. Aí entra o comportamento de se comunicar com intenção, para se fazer compreendido. Isso pode ser feito de atos motores, balbucios, olhar ou gestos.

A comunicação funcional é como a criança aprende que pode passar seus desejos, vontades e expressões de uma maneira mais efetiva, estimulando suas habilidades comunicativas, mesmo que não sejam verbais.

Diferença entre fala, comunicação e linguagem

Agora que a comunicação funcional ficou mais clara, é fundamental entendermos que existe uma diferença quando falamos de comunicação, fala e linguagem. As 3 coisas, mesmo que próximas entre si, não significam o mesmo. Olha só:

  • Fala — A fala é o ato motor que permite que qualquer pessoa consiga transmitir palavras, frases e sons. O seu desenvolvimento está ligado a diversos fatores e pode ser afetado por alterações na percepção do som, problemas estruturais ou motores dos órgãos, como lábios e língua, por exemplo;
  • Comunicação — A comunicação é o processo no qual existe a troca de informações por meio de combinações verbais (fala e linguagem) e não-verbais (expressões faciais, olhar, gestos, postura, linguagem corporal, etc);
  • Linguagem — Já a linguagem é o instrumento da comunicação oral. É por meio dela que conseguimos desenvolver competências fonológicas, semânticas, sintáticas e pragmáticas.

Compreendendo a comunicação funcional de pessoas autistas

Conforme o estudo “Retratos do autismo no Brasil em 2023: um estudo Genial Care e Tismoo.me” 28% das pessoas cuidadoras afirmam que “se comunicar (seja de forma verbal ou com gestos, figuras, sinais)” é uma prioridade no desenvolvimento da criança.

Além disso, 32% colocaram como prioridade no desenvolvimento o “gerenciamento de momentos desafios sem crise”, o que também pode estar relacionado com a comunicação funcional, uma vez que se a criança não consegue se comunicar efetivamente, ela pode ficar frustrada.

Essa dificuldade com a comunicação verbal desregula a criança emocionalmente e gera um comportamento desafiador. Por isso, a importância de observar comportamentos e usar estratégias que contribuam com a comunicação funcional pode contribuir com o desenvolvimento da criança.

Como falamos, é importante lembrar que essa comunicação funcional não é necessariamente verbal, e que conseguir se expressar e comunicar a outras pessoas o que deseja ou precisa é essencial para garantir o bem-estar.

O bem-estar associado a comunicação

O conceito de bem-estar é amplo e deve ser avaliado conforme os critérios de cada um, mas a comunicação funcional faz parte das habilidades essenciais que podem ser aplicadas e facilitar essa busca.

Uma vez que o bem-estar é amplo, ele se refere a diversos estados: saúde mental, física, emocional, social, financeira, dos relacionamentos e espiritualidade.

Por isso, ele só pode ser avaliado pelo próprio indivíduo, de acordo com seus critérios. Um instrumento usado para auxiliar na visualização e busca pelo bem-estar é a Pirâmide de Maslow. Vamos entender melhor isso.

Pirâmide de Maslow

Piramide de Maslow

A Pirâmide de Maslow, proposta pelo psicólogo Abraham Maslow na década de 1940, é uma teoria que oferece uma perspectiva única sobre as necessidades humanas e o desenvolvimento pessoal.

Esta teoria hierárquica organiza as diversas camadas de necessidades que impulsionam o comportamento humano, formando uma pirâmide que representa a progressão de necessidades básicas para as mais complexas. São elas:

  1. Necessidades fisiológicas: a base da pirâmide;
  2. Necessidades de segurança: focada em proteger e fornecer estabilidade;
  3. Necessidades sociais: ligadas as conexões e relacionamentos;
  4. Necessidades de estima: para o reconhecimento e autoestima;
  5. Autorrealização: o topo da pirâmide que mostra a realização e desenvolvimento pessoal.

Independentemente das necessidades individuais, há certas habilidades essenciais que podem ser aplicadas e facilitar a busca pelo bem-estar: a regulação emocional, o engajamento ativo e a comunicação funcional.

Falando especificamente da comunicação funcional, ela é o meio pelo qual um indivíduo comunica espontaneamente seus desejos e necessidades de uma forma compreensível para os outros.

Sendo esse um conceito base para garantir o bem-estar, é importante buscar estratégias e instrumentos que possam auxiliar nesse processo. A seguir, vamos conhecer alguns deles.

Impacto da comunicação funcional em pessoas autistas

Como falamos, falar não significa necessariamente se comunicar. Por isso a comunicação funcional é tão importante na vida de pessoas autistas, principalmente aqueles que não são verbais.

O ato de se fazer entender é essencial para o bem-estar da criança, pois com isso ela consegue passar sua mensagem de forma efetiva, evitando crises e desregulações emocionais.

No autismo, as crianças costumam ter um impacto na habilidade de se comunicar efetivamente, bem como de entender expressões, gestos ou ironias.

Entretanto, o que pouca gente sabe é que a habilidade de se comunicar possui 20 tipos de funções comunicativas. Ou seja, usar apenas uma palavra não garante a compreensão da outra pessoa, assim como usar um monte de frases também não.

Quase 70% de uma boa comunicação é garantida por outros meios comunicativos que acompanham as palavras que pronunciamos. Gesticular, mudar o tom de voz, usar figuras e escrita também são meios comunicativos importantes para garantir uma boa compreensão.

Lembre-se: a dificuldade de se comunicar não significa que a criança não tenha algo a dizer. Quando olhamos para estratégias de comunicação funcional que funcionem para a rotina da criança, conseguimos potencializar as oportunidades de aprendizado e desenvolvimento dessa habilidade.

Estratégias e ferramentas que contribuem com a comunicação funcional

É muito importante que as pessoas autistas, e também todo o núcleo familiar, entenda que a maneira como se comunicam é capaz de promover efeitos práticos. Por isso, proporcionar oportunidades para essa habilidade ajuda a aumentar o repertório, compreensão e até mesmo vocabulário.

A comunicação funcional pode ocorrer de diversas formas, e existem instrumentos que podem facilitar esse processo.

Às vezes, é necessário pensar em instrumentos que vão auxiliar uma pessoa com dificuldade no desenvolvimento da fala a conseguir se expressar com uma comunicação funcional. Essa comunicação pode ocorrer de diversas formas, incluindo a fala, a troca de imagens, os gestos, a linguagem de sinais e os dispositivos auxiliares.

Prancha de comunicação

Bastante comum em intervenções terapêuticas de fonoaudiologia, a prancha de comunicação, que faz parte das estratégias de comunicação alternativa. Ela é um auxílio externo que se destina a pessoas sem fala, sem escrita funcional ou em atraso na habilidade de falar, ou escrever.

Os materiais que a compõem podem ser impressos ou digitais e combinar ilustrações com símbolos e palavras escritas. Essas imagens podem representar objetos, cores, números, indicar letras do alfabeto, expressões e ações, enfim, tudo que facilite o entendimento e a comunicação da pessoa não verbal, permitindo que ela construa frases e se expresse da maneira que quiser.

PECS

O PECS — Sistema de Comunicação por Troca de Figuras (Picture Exchange Communication System) — foi desenvolvido nos EUA por Lori Frost e Andy Bondy em 1985, usado pela primeira vez com alunos de pré-escola diagnosticadas com autismo.

Ele é um sistema de Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA), feito para auxiliar as pessoas que não são verbais, ou que apresentam dificuldades em se expressar, a se comunicarem melhor.

Bem próximo das pranchas de comunicação, o PECS é baseado na troca de figuras, sendo selecionadas conforme os interesses do indivíduo e organizadas numa pasta e equivalem à voz de uma pessoa, sendo completamente individual.

Aplicativos e tecnologias assistivas

Aplicativos específicos, e tecnologia assistiva, são todo tipo de ferramenta que faz uso de recursos tecnológicos para promover o ensino de habilidades para pessoas com deficiência.

Com elas, é possível integrar tecnologia e inclusão em uma ferramenta capaz de atender e auxiliar pessoas com barreiras e dificuldades de aprendizagem, potencializando as oportunidades de desenvolvimento e criando um suporte para comunicação funcional.

Seguindo a mesma linha da prancha de comunicação, o casal Wagner e Grazyelle Yamuto criou um aplicativo inspirado no filho Gabriel, que está no espectro do autismo.

A ideia é baseada no PECS (Picture Exchange Communication System – Sistema de Comunicação por Troca de Figuras, em tradução livre), buscando facilitar a vida de famílias que, ao invés de carregar os fichários, podem usar o celular.

Desenvolvido em 2018, o aplicativo já tem mais de 115 mil downloads e está sendo traduzido para inglês, ephol e português de Portugal.

Para Wagner, a sensação de poder ajudar outras famílias que convivem com o autismo a promoverem uma comunicação mais funcional é indescritível. Meu sentimento é de extrema felicidade. Saber que, de certa forma, estamos dando oportunidade destas crianças se tornarem mais independentes e incluídas na sociedade é incrível”, afirma.

Dicas para melhorar a comunicação funcional

A comunicação funcional vai além das palavras. Envolve a capacidade de expressar pensamentos e emoções de maneira clara e compreensível, promovendo relações interpessoais saudáveis.

Nos contextos familiares, educacionais e profissionais, uma comunicação eficaz torna-se essencial para o entendimento mútuo. Separamos algumas dicas que podem auxiliar a criança a se comunicar de maneira mais efetiva e potencializar suas habilidades comunicativas.

  • Entenda as preferências individuais da criança: cada pessoa no espectro autista é única, com preferências e modos de comunicação distintos. Observar e entender as preferências individuais é o primeiro passo para desenvolver estratégias eficazes. Alguns podem se expressar melhor visualmente, enquanto outros podem preferir a comunicação verbal;
  • Uso símbolos visuais e rotinas estruturadas: símbolos visuais e rotinas estruturadas proporcionam previsibilidade e ajudam a reduzir a ansiedade em indivíduos autistas. Suportes visuais como calendários, quadros de tarefas e outros recursos podem auxiliar na compreensão de eventos e promover uma comunicação mais tranquila;
  • Incorpore histórias sociais e narrativas visuais: histórias sociais e narrativas visuais são ferramentas valiosas para auxiliar na compreensão de situações sociais complexas. Elas oferecem uma descrição passo a passo de eventos ou interações sociais, ajudando pessoas autistas a antecipar e compreender melhor as situações;
  • Use brincadeiras e momentos lúdicos a seu favor: o brincar é uma ferramenta poderosa para desenvolver habilidades sociais e de comunicação em crianças autistas. Incorporar brincadeiras que incentivem a interação, como jogos de faz de conta, promove o desenvolvimento de habilidades sociais de forma natural e prazerosa;
  • Valorize e incentive a comunicação em todas as formas: é essencial incentivar a expressão de sentimentos e pensamentos, mesmo que não seja por meio da fala convencional. Valorizar qualquer forma de comunicação expressiva, como gestos, expressões faciais ou comunicação visual, estimula a iniciativa de se comunicar.

Conclusão

A comunicação funcional deve ser encorajada em todos os ambientes e situações. Estimular a comunicação funcional no lar, na escola e em ambientes sociais amplia as oportunidades de prática, fortalecendo gradualmente as habilidades de comunicação.

Todas essas estratégias podem evoluir ao longo do tempo. Não se esqueça de realizar um acompanhamento contínuo, adaptando as abordagens conforme necessário. A observação constante das mudanças nas preferências e necessidades é chave para o sucesso a longo prazo.

Converse com a equipe que acompanha o desenvolvimento da criança e sempre a incentive a se expressar, não importa a forma que seja. Dar espaço para a criança trazer seus sentimentos e vontades é a maneira mais poderosa de estimular que ela se comunique.

Que tal continuar aprendendo sobre comunicação funcional e como aplicar no dia a dia? Em nosso blog já temos um conteúdo com 3 dicas para estimular a linguagem funcional em crianças no espectro:

Linguagem funcional

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